sábado, 31 de janeiro de 2009

MÃE ANDRESSA/Casa das Minas/MA -In Memoriam


A Casa das Minas é o terreiro de tambor de mina mais antigo de São Luís e terceiro terreiro de culto afro-brasileiro inscrito no livro de tombo do Iphan. Os outros dois terreiros tombados são Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho, Ilê Axé Iyá Nassô Oká, tombado em 1987, e o Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, tombado em 1999, ambos localizados em Salvador (BA).
A fundadora do terreiro, a maranhense Maria Jesuína, era consagrada ao vodun Zomadonu, o dono da Casa.
Com uma organização matriarcal, sempre foi chefiada por mulheres. Uma das líderes mais conhecidas - já passaram pelo comando oito governantes - foi Mãe Andressa, que governou a Casa entre 1914 e 1954. A atual é Denil Jardim, vodunsi de Toi Lepon, a nona dirigente.
As divindades ou voduns da Casa das Minas são agrupadas em três famílias principais: a real ou de Davisse, a de Dambirá e a de Quevioçô, que tem como hóspedes voduns das famílias de Savalunu e Aladanu.
Foto: Mãe Andessa. Arquivo Rede

3 comentários:

  1. sem duvidá foi uma grande nochê dentro da mina jeje e a casa até hoje permanece autentica a sua origem. e hoje aos cuidados da maravilhosa,´sabiá,e simples mãe DENI que com todas as dificuldades junta com todas as outras levam a casa adiante, e é um orgulho pra todos nós que somos do culto afro e marahense.ashé

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  2. Estive em São Luis recentemente e me choquei em ouvi de Mãe Deni que só existe ela como filha daquela que considero uma das mais importante casas religiosas de tradição africana fora da Africa, me pareceu distante alheia a tudo como se o peso de sua idade já lhe incomodasse o raciocinio temo pelo futuro daquela casa pois sei pelo menos pra mim enquanto espírita seu valor inestimavel. é preciso que seja feito alguma coisa antes que A Casa das Minas seja apenas um conto dos livros de História

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  3. É uma honra falar da nobreza da Santa Mãe Andressa, ela do que recebia, doava tudo aos necessitados que viviam no entorno do seu Ilê. Nada retendo, pois não media esforços para amenizar a fome dos necessitados, essa era a sua nobreza. Sua fé inabalável, fez ela confidenciar ao longe com a cajazeira (sagrada) no seu jardim. Ela pensou: Eu acredito na bondade divina e na força dos donos desta casa. Paulo Ramos o Interventor ao visitá-la, indagou o motivo da paralisação das festividades? Mãe Andressa, respondeu: cumpro ordens, nada realizo sem a devida permissão. Flávio Bezerra, quem mais intervinha proibindo, então disse: Não é do meu conhecimento tal ordem. A senhora pode dar seguimento os festejos da sua casa com o seu culto. Afinal, Flavio conhecia a bondade dela em acolhe as pessoas que viviam na extrema pobreza, ela não furtava em doar dinheiro bem como roupas e farta alimentação para os necessitados,sua generosidade a procedia por onde ela passava. Dessa maneira, apesar da proibição isto por volta de 1937, em plena perseguição em todo o Brasil. Mas ela foi a exceção teve ordens para realizar a festa em sua casa e como tal ele realizou uma bela festa e todos da comunidade bem como os de fora assistiram aos rituais dos Voduns de Zomadonu.

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