quarta-feira, 22 de abril de 2009

Mulheres Unidas Dizem Não à Violência!


Ato Público na CENTRAL DO BRASIL, no Rio de Janeiro, pede política de prevenção ao crime baseada na construção da Cultura de Paz.Na quinta-feira, dia 30 de abril, a partir da 10 horas, o ATO PÚBLICO "MULHERES PELO DIREITO HUMANO A NÃO VIOLÊNCIA" marcará as celebrações do DIA NACIONAL DA MULHER na Central do Brasil.
A manifestação é organizada pela Comissão Executiva Estadual/ RJ dos Delegados da 11° CNDH – Conferência Nacional dos Direitos Humanos.O Ato culminará na realização de uma CONFERÊNCIA LIVRE dentro da programação da CONSEG/RJ, voltada para discussão e debate das Mulheres vítimas da Violência Urbana.
A manifestação de MULHERES PELO DIREITO HUMANO A NÃO VIOLÊNCIA está aberta a todas as pessoas que foram ou se sentem vitimizadas pela Violência. Mulheres que perderam seus filhos/as, companheiros/as, irmãos/as, parentes e amigos/as dizem NÃO a VIOLÊNCIA e a ausência de Segurança Pública que atinge cidadãs/ãos do Estado do Rio de Janeiro.
PARTICIPEM CONOSCO: MULHERES UNIDAS NA CULTURA DE PAZ!(21)3077-9119/9974-37

terça-feira, 7 de abril de 2009

Aprovada Cirurgia Plástica no SUS para Mulheres Vítimas de Agressão

Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres

A Câmara aprovou ontem projeto que obriga o Serviço Único de Saúde (SUS) a oferecer cirurgia plástica para mulheres que tenham sofrido lesões ou sequelas resultantes de agressão física. Pela proposta, os hospitais e centros de saúde, ao receberem as vítimas de violência, deverão informá-las da possibilidade de acesso gratuito, e o benefício será oferecido às vítimas que apresentarem o boletim de ocorrência da agressão.A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou, em caráter conclusivo, o substitutivo do deputado Valtenir Pereira (PSB-MT) ao Projeto de Lei 123/07, do deputado Neilton Mulim (PP-RJ). A proposta segue para o Senado.
Exigências :O substitutivo retirou do texto original a obrigatoriedade de o Poder Executivo se responsabilizar pela formação de equipes de especialistas em cirurgia plástica; pela distribuição de medicamentos durante os períodos pré-operatório e pós-operatório; e pelo controle estatístico dos casos de atendimentos. Segundo o relator, essa determinação é inconstitucional, porque viola o "princípio da separação dos poderes".O texto, no entanto, mantém a exigência de que o médico que indicar a necessidade da cirurgia faça um diagnóstico formal e peça autorização ao responsável pela unidade de saúde respectiva para realizar a cirurgia.DignidadeSegundo Mulim, a maior parte das mulheres vítimas de agressão não possui condições sócio-econômicas para realizar tratamento em casos de sequelas, como cortes profundos e queimaduras. "O projeto procura, assim, devolver a dignidade à mulher lesionada e dar-lhe conforto psico-emocional", diz.Antes de ser aprovado na CCJ, o projeto foi analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Finanças e Tributação. Nessa última, a relatora, deputada Luciana Genro (Psol-RS), ressaltou que o projeto garante a amplitude de atendimento necessária, inclusive com a possibilidade de o SUS encaminhar essas mulheres a clínicas privadas.Segundo ela, o fato de o projeto exigir um boletim de ocorrência para o atendimento hospitalar também pode ter impacto sobre as estatísticas de violência contra a mulher, uma vez que muitas mulheres não prestam queixas quando agredidas. "Para que a mulher tenha acesso à cirurgia, ela vai ter que denunciar essa agressão, ela vai ter que fazer a ocorrência. Então, os órgãos policiais, o Poder Judiciário, as instituições como um todo terão melhores condições de auferir os níveis de violência contra a mulher e também de combatê-la", acrescentou.Íntegra da proposta:- PL-123/2007
Notícias anteriores:Finanças aprova cirurgia plástica para mulheres agredidas Seguridade aprova plástica no SUS para mulheres agredidas
Reportagem - Rodrigo BittarEdição - Regina Céli Assumpção(Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara')Agência CâmaraTel. (61) 3216.1851/3216.1852Fax. (61) 3216.1856E-mail:agencia@camara.gov.br

Fórum Virtual Sobre DST/AIDS

Fórum virtual debate prevenção das DST e aids

A Internet é usada como ferramenta de interação no combate à epidemia
As discussões sobre os novos desafios para a prevenção da aids e de outras doenças sexualmente transmissíveis chegam ao mundo virtual.

O Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde lança, no dia 6 de abril, o Prevenção na Rede: Fórum Virtual de DST e Aids para discutir com a sociedade experiências inovadoras na área de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis.

Fonte: www.unfpa.org

domingo, 8 de março de 2009

Mulheres de Axé! Vamos apoiar o CISAM!


8 de Março
Dia Internacional da Mulher
A Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde através do GT Mulheres de Axé solicita sua Participação na Campanha do CCR-Comissão de Cidadania e Reprodução
Participe, clicando na figura acima, para manifestar seu Apoio Político às Companheiras Feministas e ao CISAM, no caso da menina de 9 anos, submetida a um Aborto Legal em consequência de Violência Sexual, Risco de Vida e Violação dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente.
clicando sobre a figura, c
aso não faça parte de alguma instituição, escreva, no espaço indicado “Cidadã” / “Cidadão”.Uma concretização de Comissão de Cidadania e Reprodução (CCR), no Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP) - http://www.ccr.org.br/

Saudações Negras Feministas!Vilma Piedade

sábado, 7 de março de 2009

Mulheres Negras e Desigualdades


8 de Março- Dia Internacional da Mulher

De acordo com o Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que observa os dados da Pnad 2007, as mulheres negras estão mais presentes no trabalho doméstico - 21,4% contra 12,1% entre as mulheres brancas - na produção para subsistência e trabalho não remunerado.
Estas mulheres também são o grupo com as menores proporções de carteira assinada (23,3%) e na posição de empregadoras (1,2%).(2)O estudo do Ipea destaca que as taxas de desemprego apresenta indícios da maior precarização da situação das mulheres negras no mercado de trabalho. Enquanto elas apresentaram uma taxa de desocupação de 12,4% em 2007, as mulheres brancas registraram desemprego de 9,4%, os homens negros, 6,7% e os homens brancos, 5,5%

In Memoriam: Mãe Olga de Alaketu

http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A3e_Olga_do_Alaketu
Olga Francisca Régis ou Olga do Alaketu (Salvador, 192529 de setembro de 2005) foi uma iyalorixá de Candomblé do Terreiro Ile Mariolaje em Matatu de Brotas, Salvador, Bahia.
No final do
século XVIII, durante a expansão do Daomé sobre o reino de Ketu, no reinado de Akibiohu, duas netas do rei foram seqüestradas e vendidas como escravas na Bahia.
Uma delas era Otampê Ojarô que, após nove anos trabalhando como empregada doméstica teria fundado, já livre, o Terreiro do Alaketu.
Mãe Olga era filha de
Dionísia Francisca Régis, descendente de Otampê Ojarô, herdeira da linhagem real africana Arô, do antigo reino de Ketu, ex-Daomé, hoje área do Benin, na África Ocidental. Também foi batizada e crismada pela Igreja Católica.
Fonte:http://pt.wikipedia.org

Voto Feminino no Brasil


24 de Fevereiro- Dia da Conquista do Voto Feminino no Brasil!

No código eleitoral Provisório (Decreto 21076), de 24 de fevereiro de 1932, o voto feminino no Brasil foi assegurado, após intensa campanha nacional pelo direito das mulheres ao voto. Fruto de uma longa luta, iniciada antes mesmo da Proclamação da República, foi ainda aprovado parcialmente por permitir somente às mulheres casadas e às viúvas e solteiras que estivessem renda própria, o exercício de um direito básico para o pleno exercício da cidadania.
Em 1934, às restrições ao voto feminino foram eliminadas do Código Eleitoral, embora a obrigatoriedade do voto fosse um dever masculino.
Em 1946 a obrigatoriedade do voto foi estendida às mulheres.Foram muitas as mulheres que lutaram pela conquista do direito ao voto feminino: Julia Barbosa, Bertha Lutz, Leolinda Daltro, Celina Vianna, Nathércia da Cunha Silveira, Antonietta de Barros, Almerinda Gama, Jerônima Mesquita, Maria Luisa Bittencourt, Alzira Teixeira Soriano, Carlota Pereira de Queiroz, Josefina Alvares de Azevedo, Carmem Portinho, Elvira Komel, Amélia Bevilacqua, Isabel de Sousa Matos e diversas outras mulheres que participaram de tão importante conquista.

Chá Preto e Câncer de Mama


Chá preto pode reduzir riscos de câncer de mama

Folha de São Paulo28/01/2009

A chance de que mulheres de menos de 50 anos tenham câncer de mama é 37% menor entre as que consomem diariamente ao menos três xícaras de chá de Camellia sinensis, apontou uma pesquisa do Centro de Câncer de Moffitt, na Flórida.

O estudo não incluiu infusões de ervas como o mate, mais popular no Brasil.Os pesquisadores entrevistaram 5.082 americanas entre 20 e 74 anos que já tiveram câncer e 4.501 sem o histórico. Não foi encontrada relação entre a doença e o consumo de chá entre as Mulheres de mais de 50 anos.Pesquisas anteriores já atribuíram ao alto consumo de chá o número "consideravelmente mais baixo" de morte por câncer de mama em países asiáticos. A bebida tem substâncias antioxidantes, que podem proteger contra alguns tipos da doença.

No entanto, o resultado pode não estar relacionado apenas ao consumo de chá, segundo o biomédico João Ernesto de Carvalho, da Unicamp. "Talvez pessoas que bebem mais chá também consumam mais vegetais e menos carne", diz. (MAURÍCIO HORTA)

Direitos da Mulher

Conselho Nacional dos Direitos da Mulher - CNDM

O Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM) foi criado em 1985, vinculado ao Ministério da Justiça, para promover políticas que visassem eliminar a discriminação contra a mulher e assegurar sua participação nas atividades políticas, econômicas e culturais do país.De 1985 a 2005, teve suas funções e atribuições bastante alteradas. No atual governo, passou a integrar a estrutura da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres da Presidência da República, contando em sua composição com representantes da sociedade civil e do governo, o que amplia o processo de controle social sobre as políticas públicas para as mulheres. É também atribuição do CNDM apoiar a Secretaria na articulação com instituições da administração pública federal e com a sociedade civil.

http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/sepm/conselho/

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

In Memoriam:IYÁ DAVINA



Davina Maria Pereira , Iyá Davina, nasceu no ano de 1880, na cidade de Salvador, Bahia. No dia 24 de julho de 1910, foi iniciada por Procópio Xavier de Souza, mais conhecido como Procópio d'Ogun , no Ilê Ogunjá, situado no Baixão, antigo Matatu Grande, em Salvador.Filha de Omolu e Oxalá, muda-se, ainda na década de 1920, para a cidade do Rio de Janeiro, juntamente com seu marido, Theóphilo Marcelino Pereira, ogan do Ilê Ogunjá.

Possuirá, no bairro da Saúde, sua primeira residência no Rio de Janeiro. Lá, abrigará inúmeros conterrâneos de mudanca para o Rio, ficando, tal casa, popularmente conhecida como "Consulado Baiano".Já nesssa época, existia no Rio de Janeiro um famoso terreiro de candomblé, situado na Rua Barão de São Félix, número 174, dirigido pelo renomado pai-de-santo João Alabá. A este, Iyá Davina irá se juntar. Alguns historiadores confirmam que tal terreiro havia sido fundado por Bamboxê Obiticô. João Alabá fora iniciado na Bahia (desconhece-se em qual terreiro). Cultuava grande amizade com sacerdotes baianos, entre estes: Joaquim Vieira da Silva, Tio Joaquim. Por ele, foram iniciadas Carmen do Xibuca e quase todos os membros da familia de Tia Ciata (de sobrenome Jumbeba).

Do mesmo terreiro baiano onde fora iniciado, vieram Vicente Bankolê e sua esposa Tia Pequena, que, após o falecimento de Alabá, herdariam os assentamentos de seu orixá - Omolu - e deslocariam o terreiro da Gamboa para Bento Ribeiro, e, logo depois, para a Baixada Fluminense - criando, assim, a Sociedade Beneficente da Santa Cruz de Nosso Senhor do Bonfim, mais conhecida como Casa-Grande de Mesquita, e que seria a primeira comunidade-terreiro de candomblé a estabelecer-se na Baixada Fluminense.

Iya Davina participará da fundação de inúmeros terreiros no Rio de Janeiro. Entre estes: o Bate-Folha de João Lessengue; o Axé Opô Afonjá de Mãe Agripina, o Terreiro de São Gerônimo e Santa Bárbara, de Mãe Senhorazinha; o Ilê Nidê, de Seu Ninô d'Ogun. Fato que tão bem ilustra os vinculos criados entre migrantes baianos e cidadãos cariocas, determinantes para a preservação, manutenção e criação de novas e velhas tradições culturais.

Sua neta, Mae Meninazinha d' Oxum , matém esses vínculos através das muitas ações que realiza no Ilê Omolu Oxum.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

In Memoriam: Miriam Makeba

Agência Estado e Associated Press

MA - A cantora sul-africana Miriam Makeba, conhecida no mundo como "Mama África" . Aos 76 anos, a artista era um símbolo internacional contra a segregação racial e tinha entre seus sucessos a música Pata Pata. Ela morreu seguindo suas convicções, após fazer um show em homenagem a um escritor italiano que vem sofrendo ameaças da máfia.

Aqui - Ouça música 'Pata Pata', de Miriam Makeba

Miriam Makeba, também chamada "A imperatriz da canção africana", saiu da África do Sul em 1959, quando ainda vigorava no país o regime segregacionista do apartheid. Ela tentou voltar em 1960, para o funeral da mãe, porém seu passaporte foi revogado e sua entrada, negada. Ela viveu no exílio durante 31 anos nos Estados Unidos, na França, em Guiné e na Bélgica, até seu emocionante regresso a Johannesburgo, em 1990.
O convite para retornar foi feito por Nelson Mandela, que depois viria a ser presidente do país, entre 1994 e 1999. "Foi como renascer", relembrou Miriam depois.

Simone de Beauvoir - O Segundo Sexo


O Segundo Sexo” foi publicado há cinquenta e cinco anos. Nesta obra, Simone de Beauvoir fazia uma “chamada às armas” contra a discriminação a que as mulheres continuam a ser sujeitas. Aí escreveu “Ninguém nasce mulher, mas sim ,torna-se mulher. "
“O Segundo Sexo” é uma obra seminal que estabeleceu de imediato uma plataforma de discussão acesa sobre a condição feminina e o(s) feminismo(s).
Apesar das várias polémicas que sempre suscitou, tem servido de referência para a maior parte dos ensaios, debates e discussões posteriores.

Mãe Aninha participou do II Congresso Afro-Brasileiro em 1937!


O primeiro Congresso Afro-Brasileiro foi realizado na cidade do Recife, em Pernambuco no ano de 1934, sob a liderança de Gilberto Freyre e tendo também como um dos idealizadores o poeta brasileiro Solano Trindade que além de poeta e folclorista era militante ativista que participou da fundação da Frente Negra Pernambucana, Centro de Cultura Afro-Brasileiro, Teatro Experimental do Negro.
Eugênia Ana dos Santos Mãe Aninha, fundadora do terreiro de candomblé Ilê Axé Opô Afonjá, participou do II Congresso Afro-Brasileiro - Salvador, Bahia, 1937 falando sobre alimentação litúrgica.
I Congresso Afro-Brasileiro - Recife, Pernambuco, 1934
II Congresso Afro-Brasileiro - Salvador, Bahia, 1937

OKAN AWA - Cânticos da Tradição Yorubá


Ouça trechos em MP3:
Para reproduzir os trechos abaixo, você precisará de um software que os interprete. Caso ainda não tenha, recomendamos o Windows Media Player, clique aqui para fazer o download.
ALABE (231KB) - AYABA OSOGBO (588KB) - SESE KURUDU (362KB)

CANTOS PARA HOMENAGEAR O CENTENÁRIO DE MÃE SENHORA
Interpretações de Inaicyra Falcão dos Santos
Nesta série de cânticos apresentados por Inaicyra ela recria esteticamente os poemas e músicas sagradas, dando-lhe uma nova formatação, advinda de sua postura de estudiosa, e de intérprete original, estabelecendo a dinâmica entre a tradição e as instituições envolventes, como se referiu Mãe Senhora: "
da porteira pra dentro, da porteira pra fora".
A escolha do repertório baseou-se no testemunho de importantes egbomi, senhoras da alta hierarquia comunitária, que conviveram com Mãe Senhora e conheciam suas preferências dos cânticos sagrados.
Neste caminhar, Inaicyra encontrou também com Beto Pellegrino, arranjador e estudioso das músicas da tradição africano-brasileira, e que então participou decisivamente para o ineditismo e o êxito deste trabalho original, entregando-se com talento e conhecimento.
Não se pode esquecer também da participação de Reginaldo Flores, membro da comunidade e professor universitário, que transmitiu inicialmente o repertório dos cânticos tradicionais, bem como de Nestor Madrid, que colaborou intensamente na produção geral, integrando-se nesta singular equipe de trabalho.
Os cânticos possuem letras em yorubá, isto é, a língua da tradição religiosa, preservada pela comunalidade afro-brasileira, legado cultural do povo nagô.
Beto e Inaicyra escolheram quinze cânticos para homenagear a memória de Mãe Senhora, Iyalorixá Oxum Muiwá, Iya Nassô no centenário de seu nascimento. Realizam uma recriação que permite a acomodação desde dentro para desde fora, ou seja, para o âmbito do CD, ou enfim das técnicas da indústria cultural.
Com todas as condições para a realização desse trabalho com grande sucesso e originalidade, empresto a ele minha solidariedade.
Marco Aurélio Luz

Acesse a Lei Maria da Penha!


Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres
SPM

A Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres estabelece políticas públicas que contribuem para a melhoria da vida de todas as brasileiras e que reafirmam o compromisso do Governo Federal com as mulheres do país.
Percorrendo uma trajetória transversal em todo o governo federal, de modo a estabelecer parcerias com diversas instâncias governamentais, a SPM enfrenta as desigualdades e diferenças sociais, raciais, sexuais, étnicas e das mulheres deficientes.
A SPM trabalha com as mulheres, para as mulheres e pelas mulheres.
Foto: Ministra Nilcéia Freire -SPM

Violência contra Mulheres no Brasil.

A Central de Atendimento à Mulher, Ligue 180, serviço 24h vinculado à Secretaria Especial de Políticas para Mulheres (SPM), registrou, 269.977 atendimentos de janeiro a dezembro de 2008 – um aumento de 32% em relação ao ano de 2007 (204.978).
Segundo a SPM, vários fatores contribuíram para esse crescimento, como melhorias tecnológicas e capacitação das atendentes. Parte significativa desse total deve-se à busca por informações sobre a Lei Maria da Penha, que registrou, em 2008, 117.546 atendimentos contra 47.975, em 2007.
A Lei Maria da Penha, que entrou em vigor em 2006, visa prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher.
Segundo o Art. 7° da lei, são formas de violência doméstica contra a mulher:
Violência física, como qualquer ato que ofenda a integridade ou saúde corporal;
Violência psicológica, que cause dano emocional e diminuição da auto-estima, por meio de ameaça, humilhação, manipulação, perseguição ou qualquer outra forma que cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;
Violência sexual, em que o parceiro coaja a presença ou participação em uma relação sexual não desejada, que impeça a mulher de usar métodos contraceptivos, que force a mulher ao aborto, gravidez, matrimônio ou prostituição, ou ato que limite ou anule os direitos sexuais e reprodutivos;
Violência patrimonial, que é entendida como qualquer conduta de retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos;
Violência moral, onde há calúnia, difamação ou injúria.


Segundo pesquisa divulgada em 2006 pelo Ibope e Instituto Patrícia Galvão sobre Percepção e Reações da Sociedade sobre a Violência contra a Mulher, o nível de preocupação com a violência doméstica em todas as regiões do país aumentou.
Das pessoas entrevistadas, 33% apontam a violência contra as mulheres dentro e fora de casa como o problema que mais preocupa a mulher brasileira na atualidade. Além disso, 51% declararam conhecer ao menos uma mulher que é ou foi agredida por seu companheiro.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

ODOYÁ! Salve 2 de Fevereiro!


"Minha mãe chamava-se do Carmo, Maria do Carmo. Ela tinha muita vontade de ter uma filha. Um dia, ela engravidou. Acontece que, num desses dias, deu vontade nela de comer peixe de água doce. Minha mãe estava com fome e disse: 'Já que não tem nada aqui, vou para o rio pescar.' Ela foi para o rio e, quando estava dentro d'água pescando, a bolsa estourou. Ela saiu correndo, me segurando, que eu já estava nascendo. E eu nasci numa encruzilhada. Tia Afalá, uma velha africana que era parteira do engenho, nos levou, minha mãe e eu, para casa e disse que ela tinha visto que eu era filha de Exu e Yemanjá.
Isso foi no dia 20 de Janeiro de 1931.
Assim foi o meu nascimento."

TIA CIATA DE OXUM/In Memoriam

Tia Ciata Foto: acesse Heróis de Todo o Mundo
Tia Ciata e seus filhos-de-samba popularizaram o ritmo que ela, entre outros, levaram de Salvador para o Rio de Janeiro, difundindo essa cultura para seus descendentes e para os que delas se aproximaram, extravasando seu papel de sacerdotisa dos deuses africanos e dos cultos e ritos ancestrais para o de incomparável festeira, mãe-de-santo e mãe do samba.
Outras mães, em diferentes lugares e épocas se encarregaram de outros filhos. Os maracatus, os afoxés, o jongo
, as congadas , moçambiques e outras práticas culturais de origem africana, sempre tiveram uma mãe por eles. Ou uma tia que alimentou o corpo e o espírito coletivo, propiciando e motivando a organização de verdadeiros espetáculos como os desfiles dos maracatus e afoxés, entre outros. Fonte:http://www.aguaforte.com/osurbanitas6/Amaral2007.html

sábado, 31 de janeiro de 2009

ODOYÁ!



"... Dia 2 de fevereiro, dia de festa no mar...,

vou levar as minhas flores,...


vou saudar Iemanjá..."
ODOYÁ!

ODOYÁ!


A Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde pede a benção à Mãe Beata de Iemanjá!

Foto: Arquivo Rede. Vivência na Praia/MA. Encontro Nacional Mulheres de Axé!

Violência contra a Mulher. Disque 180



Relatos de violência contra a mulher crescem mais de 22% em 2008

A Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) registrou aumento de 22,3% nos relatos de violência recebidos pela Central de Atendimento à Mulher em 2008 em relação ao ano anterior. Foram 24.523 chamados em 2008 e 20.050 em 2007.

Relatos de violência

Ameaça 26,5%

Assédio moral (trabalho) 0,1%

Assédio sexual (trabalho) 0,1%

Atentado violento ao pudor 0,4%

Calúnia 0,9%

Cárcere privado 0,7%

Difamação 5,9%Estupro 1,2%Exploração sexual 0,2%

Homicídio 0,1%

Injúria 1,9%

Lesão corporal grave 3,2%

Lesão corporal gravíssima 0,5%

Lesão leve 52,5%

Perseguições 3,0%
Tentativa de homicídio 1,1%

Violência patrimonial 1,9%

A Central de atendimento registrou quase 270 mil atendimentos (que engloba informações, relatos de violência, reclamação, entre outros) entre janeiro e dezembro de 2008 - um aumento de 32% em relação a 2007. Destes, mais de 117 mil eram solicitações de informação sobre a Lei Maria da Penha, aplicada em casos de violência à mulher. O número representa um crescimento de 245% em relação ao ano anterior. Segundo a SPM, diversos fatores contribuíram para o crescimento, entre eles a maior divulgação da lei e a capacitação das atendentes da central de atendimento. Entre os relatos de violência, 52,5% foram registrados como lesão corporal leve, 26,5% como ameaça e 5,9% como difamação. Estupro corresponde a 1,2% e violência patrimonial a 1,9%. Quase todas as agressões foram identificadas como violência doméstica (94,1%). Em mais da metade dos casos, o autor da agressão era o cônjuge da denunciante (63,2%). Os amigos representam 3,5% dos autores, e o pai, 0,8%. Em 64,9% das ligações, o serviço constatou que as agressões eram feitas diariamente.

O balanço também mostra o perfil da mulher que ligou para o 180: negra (39,2%), tem entre 20 e 40 anos (53,2%), é casada (24,8%) e cursou parte ou todo o ensino fundamental (33,3%). O campeão de ligações foi o Distrito Federal, com 351,9 atendimentos para cada 50 mil mulheres. Em segundo lugar está São Paulo (220,8) e, em terceiro, aparece o Estado de Goiás (162,8).

O serviço da SPM (ligue 180) funciona 24 horas, todos os dias da semana, inclusive finais de semana e feriados. A central de atendimento foi implantada em novembro de 2005.

Direito à Saúde da Mulher Negra

Visite o site do Projeto Direito à Saúde da Mulher Negra – realizado em parceria entre a Conectas Direitos Humanos e o Geledés - Instituto da Mulher Negra, com apoio da União Européia.O projeto, que iniciou suas atividades em abril de 2007, tem como principal objetivo combater o racismo institucional e o sexismo nos serviços de saúde pública.
Acesse o site e saiba mais sobre a missão do Projeto, as atividades já realizadas, os próximos passos, a equipe, o conselho consultivo e muito mais! Além disso, há no site uma ampla base de dados sobre direitos humanos, saúde, gênero e raça com artigos e teses acadêmicas, matérias de jornais, cartilhas e o próprio material produzido pelo projeto, disponível para download.
http://www.saudemulhernegra.org.br/


A seguir, um breve resumo do site:

Home/Sobre o Projeto

Contém uma detalhada descrição do Projeto expondo os seus principais objetivos, local de atuação, material produzido e atividades desenvolvidas. Há também uma breve apresentação da equipe do Projeto, contendo um mini-currículo de cada uma das pessoas que trabalham (e que trabalharam) contratadas ou voluntariamente.


Veja em http://www.conectas.org/saudemulhernegra/home/projeto


Base de Dados

Para a pesquisa para a produção do material foram compilados artigos acadêmicos, dissertações e textos de legislação nacional e internacional com vistas a estruturar o banco de dados sobre direito à saúde da mulher negra. Foram compilados um total de 191 artigos sobre os temas raça, gênero e/ou saúde e 75 textos de documentos internacionais de proteção aos direitos humanos. É importante ressaltar que todo o material produzido pela equipe do projeto também está disponível em formato digital no banco de dados online.
http://www.conectas.org/saudemulhernegra/home/textos

MÃE ANDRESSA/Casa das Minas/MA -In Memoriam


A Casa das Minas é o terreiro de tambor de mina mais antigo de São Luís e terceiro terreiro de culto afro-brasileiro inscrito no livro de tombo do Iphan. Os outros dois terreiros tombados são Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho, Ilê Axé Iyá Nassô Oká, tombado em 1987, e o Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, tombado em 1999, ambos localizados em Salvador (BA).
A fundadora do terreiro, a maranhense Maria Jesuína, era consagrada ao vodun Zomadonu, o dono da Casa.
Com uma organização matriarcal, sempre foi chefiada por mulheres. Uma das líderes mais conhecidas - já passaram pelo comando oito governantes - foi Mãe Andressa, que governou a Casa entre 1914 e 1954. A atual é Denil Jardim, vodunsi de Toi Lepon, a nona dirigente.
As divindades ou voduns da Casa das Minas são agrupadas em três famílias principais: a real ou de Davisse, a de Dambirá e a de Quevioçô, que tem como hóspedes voduns das famílias de Savalunu e Aladanu.
Foto: Mãe Andessa. Arquivo Rede

Encontro Nacional Mulheres de Axé!



Mãe Beata de Iemanjá /RJ discute o enfrentamento à Violência contra a mulher realizado pelas Yalorixás integrantes da Rede Nacional e da Rede Yagbá .
Sua fala é ouvida atentamente pelo público presente e por Ekédi Sinha e Makota Valdina( dir. p/ esq ).
ODOYÁ!
Foto: Arquivo Rede

RISCO MULHER BRASIL. Cresce a mortalidade materna em Salvador!


Dossiê mostra a situação do aborto inseguro na Bahia

A cada cem internações por parto, na capital baiana, ocorrem 25 em decorrência do aborto, número bem acima da proporção nacional que é de 15 para 100. As estatísticas também colocam Salvador com um índice de mortalidade materna cinco vezes maior do que o mínimo definido como aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS), sendo o aborto a principal causa isolada. Dados como esses constam no dossiê.
A Realidade do Aborto Inseguro na Bahia: a Ilegalidade da Prática e os seus Efeitos na Saúde das Mulheres em Salvador e Feira de Santana, que será divulgado nesta sexta-feira (5). A apresentação acontecerá na Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia da Bahia (Sogiba), das 9h às 13h30. O estudo mostra ainda que a curetagem pós-aborto aparece como o segundo procedimento mais freqüente na rede do Sistema Único de Saúde (SUS).
Só em 2007 foram realizadas 8.387 curetagens em Salvador. Isso significa quase 699 por mês, 23 por dia e 01 a cada hora. O documento integra as ações do movimento de mulheres no Brasil pela legalização do aborto e foi organizado pelo Instituto Mulheres pela Atenção Integral à Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos (IMAIS). O dossiê visa contribuir para dar visibilidade ao aborto inseguro como violação dos direitos humanos das mulheres. Também busca subsidiar o trabalho de parlamentares para a implementação de políticas públicas e para a mudança da legislação brasileira que está entre as mais restritivas do mundo.
Segundo o artigo 128 do Código Penal, que data de 1940, o aborto só não é passível de punição se for a única maneira de garantir a vida da mulher e se for realizado para interromper gravidez por estupro. Realizado neste semestre, o documento foi elaborado a partir de dados formais da rede pública de saúde e entrevistas realizadas com 12 profissionais envolvidos com a atenção direta às mulheres com abortamento - oito ginecologistas, três anestesistas, duas enfermeiras, duas assistentes sociais e uma psicóloga – e também com mulheres que vivenciaram a experiência e familiares. Tanto a pesquisa em campo quanto os dados compilados sobre o assunto mostraram que o aborto é praticado clandestinamente por mulheres de todas as classes sociais, níveis de escolaridade, etnias e religiões. No entanto, tem conseqüências desiguais, a depender da inserção social, produzindo riscos à vida de mulheres pobres, com baixa escolaridade e pouco acesso a serviços de saúde de qualidade.
No Brasil, o Ministério da Saúde registrou aproximadamente 220.000 internações motivadas por aborto inseguro nas unidades do SUS, em 2007, e, estima que, cerca de 1.400.000 mulheres realizem aborto no país a cada ano. Em Salvador, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, a gravidez, o parto e o puerpério foram as causas mais freqüentes de internação hospitalar na cidade, em 2006, correspondendo a 39.120, ou seja, 44% de todas as internações no SUS. Destas internações, 22% referem-se a gestações que terminaram em aborto. Estes são apenas alguns dos aspectos abordados pelo dossiê, que apresenta, em 60 páginas, detalhes da situação do aborto inseguro na Bahia. O trabalho, que foi realizado também em Petrolina e Recife, conta com a parceria de instituições como o IPAS, CURUMIM, Jornadas pelo Aborto Legal e Seguro, CFEMEA e Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos.
Fonte: Tribuna da Bahia

Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça/IPEA


A cada cinco mulheres negras, uma ainda trabalha como empregada doméstica, que teve um "ganho" ano passado, segundo a última Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 4,8% no seu rendimento.
Avanços tímidos existem, mas ainda prosseguem as desigualdades de gênero e raça
no Brasil, segundo comprova a terceira edição do trabalho " Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça" lançado em Brasília, pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) junto com o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para as Mulheres (Unifem) e a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres.

É só entrar na página www.ipea.gov.br e baixar um resumo desta pesquisa.
Abaixo um trecho do comunicado distribuído pelo instituto. Exatamente igual aos demais que vimos ao longo deste ano, quando lembramos os 120 anos da abolição inconclusa.

" Levando-se em consideração o recorte de raça, o quadro de desigualdade se agrava. As mulheres negras são as que ganham menos, registram as maiores taxas de desemprego, as menores de emprego formal (com carteira) e formam o maior contingente de domésticas. Ser empregada doméstica ainda é no Brasil do século 21 o emprego mais comum para a mulher negra. A cada cinco negras, uma é doméstica. Para a mulher branca, essa proporção diminui para uma doméstica em cada oito com trabalho remunerado.

Também a pobreza é um flagelo maior para os domicílios de famílias negras. Entre os beneficiados do Programa Bolsa Família, 69% dos domicílios têm chefe de família negro e 31%, branco".

Mulheres de Axé discutem desafios para promoção dos direitos das mulheres


O evento(...) pretende dar voz às mulheres líderes engajadas em religiões Afro-Brasileiras. Os participantes do encontro vão discutir o papel e os desafios das mulheres de axé, expressão que tem origem no yorùbá “asè” e significa “nós realizamos, com a ajuda, a força e o poder de nossa crença nos Òrìsà e nos nossos Ancestrais”.
Durante o evento em São Luís, autoridades e líderes de organizações baseadas na fé devem discutir ainda temas como as iniciativas sociais dos terreiros liderados por mulheres, potenciais pontos de interseção com a Política Nacional de Saúde para as Mulheres, o II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres e a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, além de desafios num mundo globalizado.
“As comunidades religiosas têm sido ativistas constantes no sentido de assegurar o respeito aos Direitos Humanos, em especial os direitos das mulheres e das pessoas jovens”, afirmou a Representante do UNFPA, Fundo de População das Nações Unidas no Brasil, Alanna Armitage.
Assim como acontece nos Terreiros, onde as mulheres são figuras centrais, no cenário político as mulheres devem participar de todas as discussões, da elaboração, implementação, monitoramento e avaliação das políticas públicas. Esse papel é fundamental para o desenvolvimento da sociedade como um todo.
O I Encontro Nacional Mulheres de Axé conta com a presença de representantes da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde, lideranças religiosas de vários terreiros, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, da Área Técnica da Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, da Secretaria de Estado da Mulher do Maranhão, da Secretaria Estadual de Saúde do Maranhão, do AKONI – Centro de Formação para a Cidadania, professores da Universidade Federal do Maranhão e representantes do UNFPA.


Mesa de Abertura I Encontro Nacional Mulheres de Axé!



José Marmo
Secretário Executivo da
Rede Nacional de Religiões
Afro-Brasileiras e Saúde
cumprimenta o público e abre o Encontro Nacional de Mulheres de Axé no Maranhão.
Axé Rede!
Foto: Arquivo Rede

I ENCONTRO NACIONAL MULHERES DE AXÉ!



Realização


Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde


Local


Praia Mar Hotel - Ponta de Areia - São Luis/MA


Apoios

Fundo de População das Nações Unidas/UNFPASecretaria Especial de Políticas para as Mulheres/SPMUniversidade Federal do Maranhão/UFMASecretaria Estadual de Saúde do Maranhão

Foto: Arquivo Rede. Mãe Beata de Iemanjá reverencia ODOYÁ! nas águas salgadas do Maranhão acompanhada por outras Mulheres de Axé!

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